quinta-feira, 1 de junho de 2017

Carlson Pessoa encontra resistência para aprovar mudança na Câmara




O vereador Carlson Pessoa (PPS), líder do governo na Câmara Municipal terá uma queda de braço com os demais vereadores nesta sexta-feira (02), é que após viagem à Teresina onde visitou a Câmara de lá, o vereador quer propor a alteração no calendário da Câmara daqui, e já percebeu que encontrará resistência.

A proposta de Carlson é estender os dias de expediente dos vereadores ao longo dos meses. Atualmente o regimento determina que os vereadores devem trabalhar do primeiro até o décimo quinto dia útil de cada mês (Com exceção dos meses de recesso), ficando disponíveis no restante dos dias do mês para atenderem os chamados do poder executivo ou de atividades da própria câmara, quando houver.

Na alteração proposta pelo vereador do PPS, a câmara trabalharia a mesma quantidade de dias durante o mês, mas de forma estendida, ou seja, o expediente seria dividido entre os dias da semana (Terça, Quarta e Quinta), os vereadores teriam os demais dias para realizarem suas atividades fora do plenário.

“A proposta, é ampliar nossa presença em plenário ao longo dos meses, e isso nos deixaria em maior sincronia com os anseios da sociedade; imagine que, se houver uma necessidade de apresentar requerimentos com urgência, sobre algo que esteja dentro dos quinze dias em que não estaremos em plenário, as pessoas terão que aguardar o início do mês seguinte para que possamos discutir o problema e apontar uma solução. Isso mudando, a realidade também muda” explicou Carlson Pessoa.

O BTM apurou que o vereador já havia discutido o assunto com alguns colegas, e que os mesmos teriam sinalizado apoio à alteração que Carlson propõe. O líder do governo se mostrou surpreso com a mudança de pensamento dos que antes apoiavam a iniciativa, e que hoje declinaram de suas posições.

A ideia divide o parlamento municipal, e para ser votada, essa proposta teria que contar com pelo menos 12 assinaturas dos 17 vereadores, do contrário terá que ir para as comissões. Até o fechamento dessa nota, ouvimos seis vereadores que se mostram contra a mudança, o que significa dizer, que se hoje com esse total de seis votos contrários à proposta, não há as 12 assinaturas que precisam constar para que a proposta siga rumo à votação.

“Na verdade essa proposta não se sustenta, porque se consideramos os finais de semana de um mês de expediente, a casa trabalha doze dias, na ideia que se discute, a casa também vai trabalhar doze dias. Nós nunca deixamos de trabalhar aqui durante quinze dias, temos nossas atividades externas que se encaixam nesses dias restantes, é onde ouvimos as pessoas” disse o Vereador Beto (PP), afirmando que em todas as convocações feitas aos vereadores fora do expediente normal, nenhum deles deixou de ir. Essa fala de Beto contrapõe a ideia da falta de urgência defendida por Carlson.

Nenhum comentário:

Postar um comentário