Embora relativamente longe do período em que os vereadores
começam a discutir a eleição para a mesa diretora da câmara, os bastidores não
perdoam quando o assunto é especulação, e já fazem projeções do que está por
vir em janeiro de 2018.
Atualmente quem preside a Câmara é o vereador Geraldo
Alencar (PSB), seu mandato como presidente se estende até o dia 31 de dezembro
deste ano. Há quem diga que no dia 01 de janeiro, o dia da eleição, um acordo
foi firmado entre os membros da mesa diretora eleita e que no acordo ficou
estabelecida uma alternância entre quatro vereadores, que assumiriam
revezadamente a presidência ao longo dos quatro anos.
Ainda não foi dito por Geraldinho que haveria a
possibilidade de ele deixar de disputar a reeleição da presidência, como alguns
esperam. E acreditando nessa possibilidade alguns vereadores já começaram a
especular sobre quem poderia suceder Geraldinho, caso ele não seja candidato.
A essa altura do jogo se fala muito no nome de André Neves
(PDT), como aquele que receberia de cara, dois importantes votos da oposição;
são os votos de Daniel Miranda (PRB) e Ricardo Veras (PSD), que juntos já
desempenham um trabalho estratégico em requerimentos.
O nome de André seria uma alternativa para os que atualmente
se dizem insatisfeitos com a mesa, e culpam o atual presidente e o líder do
governo Carlson Pessoa (PPS), por isolamento do grupo; são pelo menos três os
vereadores da mesa diretora que estariam dispostos a mudarem seus votos.
Procurado por nossa reportagem, o vereador André Neves negou
que essa articulação esteja sendo feita à essa altura, e que nada ainda sobre
mesa diretora foi conversado com ele. “Até o momento não foi conversado comigo
nada sobre o assunto (...) especulações sempre existem” disse André Neves.
Mas nesse contexto vale ressaltar, que existe de fato uma
aproximação mais forte do atual presidente da câmara com o executivo. Geraldo Alencar
não comenta nada sobre sucessão, ele mantém o mesmo posicionamento que tinha às
vésperas de seu ressurgimento ao comando do legislativo, uma provável queda de
braços seria imprevisível quanto aos resultados que se postulariam.
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