O vice-prefeito de Parnaíba Marcos Samaronne (PSC), disse durante
sua entrevista à Rádio Cidade FM 87,9 na sexta-feira (16), que deve mudar de
partido ainda este mês, mas que tudo vai depender de uma série de conjunturas
até o fim do período da janela partidária.
Samaronne havia mudado de partido no ano passado quando
deixou o (Solidariedade) onde foi eleito junto com Mão Santa em 2016, ele
trocou o (SDD) pelo PSC e já é grande a possibilidade de trocar de partido nos
próximos dias, visando o período eleitoral que se aproxima.
Na lista de partidos que fizeram convite ao empresário e
vice-prefeito, estão o próprio PSC que insiste na permanência de Samaronne, o
PPS, o PHS e o mais provável destino, o PRP.
“Houve uma intervenção no PSC e eu não tenho como
compatibilizar essa nova realidade” explicou Samaronne.
O PRP é o partido que Samaronne disse ter maior afinidade
com a ideologia por se tratar de uma agremiação de centro-direita, e que mesmo
assim não o impediria de formalizar aliança com o governador Wellington Dias
(PT) no período eleitoral.
Embora tenha afirmado que o PRP é o destino mais provável o
vice-prefeito disse que vai assegurar uma ressalva de 10% de chances de não
confirmar ainda sua ida para lá, isso por que a ida de alguns nomes para o PRP
poderia mudar todo o cenário que ele já desenhou.
“Se alguém com quem eu não concorde politicamente, de repente
resolve se filiar no PRP é lógico que eu não irei mais” destacou Samaronne.
Ao deixar claro que deve apoiar a reeleição do governador Wellington
Dias, disse também que o Piauí não pode deixar de considerar o equilíbrio que o
atual governo permite acontecer na economia do estado, e que ele como
empresário sabe o quanto é difícil atravessar uma crise financeira e manter a
folha de pagamento dos funcionários em dia.
A falta de interesse do vice-prefeito por partidos de grande
expressão nacional se justifica na possibilidade de eleger novos nomes da
política piauiense, e que estes não estejam disputando espaço com políticos de
mandatos.
Sobre o período de silêncio pelo qual passou recentemente,
Samaronne lembrou que a política é um campo de batalha “A política é um campo
de batalha minado, toda atitude sua, toda palavra é observada, e o meu silêncio
permite observar melhor o que faremos daqui em diante” pontuou.
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