sábado, 17 de março de 2018

Samaronne mudará de partido pela terceira vez, mas diz que existe uma ressalva




O vice-prefeito de Parnaíba Marcos Samaronne (PSC), disse durante sua entrevista à Rádio Cidade FM 87,9 na sexta-feira (16), que deve mudar de partido ainda este mês, mas que tudo vai depender de uma série de conjunturas até o fim do período da janela partidária.

Samaronne havia mudado de partido no ano passado quando deixou o (Solidariedade) onde foi eleito junto com Mão Santa em 2016, ele trocou o (SDD) pelo PSC e já é grande a possibilidade de trocar de partido nos próximos dias, visando o período eleitoral que se aproxima.

Na lista de partidos que fizeram convite ao empresário e vice-prefeito, estão o próprio PSC que insiste na permanência de Samaronne, o PPS, o PHS e o mais provável destino, o PRP.

“Houve uma intervenção no PSC e eu não tenho como compatibilizar essa nova realidade” explicou Samaronne.

O PRP é o partido que Samaronne disse ter maior afinidade com a ideologia por se tratar de uma agremiação de centro-direita, e que mesmo assim não o impediria de formalizar aliança com o governador Wellington Dias (PT) no período eleitoral.

Embora tenha afirmado que o PRP é o destino mais provável o vice-prefeito disse que vai assegurar uma ressalva de 10% de chances de não confirmar ainda sua ida para lá, isso por que a ida de alguns nomes para o PRP poderia mudar todo o cenário que ele já desenhou.

“Se alguém com quem eu não concorde politicamente, de repente resolve se filiar no PRP é lógico que eu não irei mais” destacou Samaronne.

Ao deixar claro que deve apoiar a reeleição do governador Wellington Dias, disse também que o Piauí não pode deixar de considerar o equilíbrio que o atual governo permite acontecer na economia do estado, e que ele como empresário sabe o quanto é difícil atravessar uma crise financeira e manter a folha de pagamento dos funcionários em dia.

A falta de interesse do vice-prefeito por partidos de grande expressão nacional se justifica na possibilidade de eleger novos nomes da política piauiense, e que estes não estejam disputando espaço com políticos de mandatos.

Sobre o período de silêncio pelo qual passou recentemente, Samaronne lembrou que a política é um campo de batalha “A política é um campo de batalha minado, toda atitude sua, toda palavra é observada, e o meu silêncio permite observar melhor o que faremos daqui em diante” pontuou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário