Os brasileiros podem não ter notado, mas em 2016 os
políticos que pareciam ter aprendido a lição de que roubar e comprar votos, não
era uma boa escolha a se fazer. Muitos dos que enveredaram por esse caminho,
estão na “corda bamba” por que viram o exemplo de muitos que ganharam para
perder.
O exemplo mais recente, foi noticiado nacionalmente em Belém
do Pará onde o vencedor, acabou não chegando onde queria. A Justiça Eleitoral
do estado cassou o mandato de Zenaldo Coutinho (PSDB), por entender que houve
propaganda irregular e abuso do poder. O tucano é apenas um, entre tantos
políticos dos mais diferentes partidos, que tiveram e que terão a mesma pena
aplicada.
Fica difícil para os eleitores entenderem de uma vez onde
está a “crise econômica” tão propagada na imprensa. Sim, por que quando
exemplos como esse mostram que políticos movimentam dinheiro em alta quantidade
para conseguir o resultado esperado, a crise parece existir apenas para quem
vota.
E para piorar a situação os exemplos vêm de onde menos se
espera, cidades pequenas e médias que na maioria dos casos não tem as condições
mínimas de cidadania oferecidas para os moradores, que consequentemente são os
votantes. Como explicar aberturas de empresas em ano eleitoral? Como ostentar
farras em setores que cada centavo vale muito? E por fim, como explicar os
acordos registrados que caracterizam um verdadeiro “toma lá, da cá”?
Quem perdeu, perdeu, tem que se conformar com o resultado, e
quem ganhou mas está em situação delicada? Como encarar depois o que pode vir
pela frente? O Coutinho de Belém foi só um dos exemplos como falei
anteriormente. A Justiça Eleitoral em todos os estados do Brasil está com
demandas do mesmo teor para julgar. Haverão aqueles que serão julgados e terão
sua inocência comprovada, mas nesse caso, só se houver de fato inocência. Os brasileiros
precisam estar atentos e os políticos também.
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