A cada eleição uma nova “frescura” de quem costuma pintar
sua cara e dividir as pessoas. O processo eleitoral para muitos nesta cidade,
tem servido para fuzilar quem discorda de sua opinião e lambuzar os que os apoiam.
Toda campanha uma nova inimizade, que começa durante o período
eleitoral e se estende para o resto da vida.
Até para nós jornalistas que buscamos diariamente cobrir os
fatos, a régua dos fanáticos doentios, têm servido para fazer medições. São eles,
os “juízes da verdade” e autores da regra que escolhem quem é o bom jornalista
ou pior entre os meios de comunicação.
Mesmo que para a escolha eles endeusem um arrogante, um
cretino e um depravado porque este, têm lido na cartilha de quem manda, ou
simplesmente faz aquilo que os covardes não têm peito para fazerem, daí porque,
colocar um bobo da corte.
Os fanáticos, sejam eles de onde forem, precisam entender
que as pessoas não estão aptas a votarem no candidato que a turma “manda”, como
se a escolha fosse uma obrigação. Voto é conquista, e nenhum desequilibrado tem
a moral de indicar o que é melhor para uma sociedade, só por achar que é ele (o
retardado) que está indicando. Pera lá, tudo tem limite.
Se para com a população não se deve agir assim, imagina com
os jornalistas?.
Posso falar por mim, que sempre busquei o mínimo de
liberdade de expressão por onde passei, acho que esse é o caminho para que se
construa uma liberdade de imprensa justa.
Quem muito desdenha do trabalho de quem é independente,
esquece que jornalismo na sua essência nunca foi uma “assessoria de marketing”,
e se assim existe modelos de trabalho no jornalismo, se faz com todas as regras
de regulamento. Não existe linha editorial comprada, que se destaque como coerente,
se vendeu, pode ser comparada como uma linha editorial rameira.
Mas certamente, se alguém que pratica o verdadeiro
jornalismo passa a incomodar o fanatismo, é porque está no caminho certo. Deveriam
explorar mais de seus cães de ladra, saber o motivo que os falastrões de meia
sola não estão surtindo resultado, ai sim, redesenhar uma estratégia.
Bater de frente com quem tem respaldo, é perder tempo infinitas
vezes. Primeiro tentam coagir com ofensas pessoais, depois ameaçam levar para a
justiça, e por fim, tentam arrancar dinheiro dos verdadeiros porta vozes de uma
sociedade, que só quer saber a verdade.
O jornalismo é uma das mais nobres profissões deste mundo,
sem ele, os bandidos, os maldosos, os tiranos estariam todos mascarados como se
fosse numa festa da fantasia. Só quem não gosta do jornalismo, é quem já teve
seu passado evidenciado por erros que cometeu.
O brasileiro precisa amadurecer o suficiente, a ponto de
levar para a urna um recado expressivo de que não aceita imposição de ninguém. Mas
que vote, a abstenção só vai favorecer aqueles que estão babando pelo poder, e
que não veem a hora de se apossar do que é público. O Brasil precisa ser
unificado, e não mais divido, quem quiser divisão que embarque no primeiro voo
para fora daqui.
Por: Tiago Mendes
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