Não precisa ser especialista no assunto para dizer que hoje
em Parnaíba a segurança parece ter fugido ao controle. Embora a polícia esteja
nas ruas, parece faltar sempre alguma coisa para que a sensação de segurança se
fortaleça.
Em meio à tudo isso, surgem as pessoas que querem tirar do
caos, vantagens políticas, mas há também àquelas que de fato só prezam pelo
direito de ir e vir, em paz e tranquilas. Já não se fala em outra coisa nos últimos
dois dias, a não ser no crescente número de assaltos à mão armada, e na maioria
dos casos com uma morte de consequência.
O comando da PM de Parnaíba através do Tenente Coronel
Adriano Lucena, alega falta de efetivo para aumentar a eficiência do trabalho
ostensivo nas ruas. E diante disso a sociedade no geral acaba culpando a
própria polícia por esta situação.
É preciso que alguém coloque a mão na consciência e mude pra
ontem essa realidade, e não é fazendo chacota política que conseguiremos isso. Até
porque, se nota a olho nu a deficiência em diversos setores públicos desde a
esfera federal até a municipal.
A quem interessar possa, fica o apelo de centenas de pessoas
que procuram os comunicadores desta cidade para desabafar e dizer frases como
essas: “Já está demais” “Ninguém aguenta mais tanta violência” ou “Alguém
precisa fazer algo”.
São pais e mães que choram a dor de ter que enterrar um
filho, porque na ponta do iceberg o serviço não cobriu a quem paga por ele. Encontrar
uma só pessoa para tentar fazer dela o vilão ou vilã desse caos, não é o
caminho.
Está na responsabilidade de cada um de nós a cobrança, mas
também o apontar da solução para que não soe como uma campanha difamatória
contra este ou aquele. É preciso ser cidadão ou cidadã de bem até mesmo na hora
de cobrar o que lhe é devido.
Na minha opinião, a estrutura governo do estado precisa dar
um choque de gestão na segurança de Parnaíba. Uma resposta eficiente, vai
servir até mesmo para neutralizar os debochados de plantão, que se aproveitam
do momento para fazer palanque, quando o que de fato se deve fazer é unir as
forças em prol de uma solução, do jeito que está não dá mais.
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