quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Abuso do poder e compra de votos, são as mais frequentes denúncias das eleições




Os brasileiros podem não ter notado, mas em 2016 os políticos que pareciam ter aprendido a lição de que roubar e comprar votos, não era uma boa escolha a se fazer. Muitos dos que enveredaram por esse caminho, estão na “corda bamba” por que viram o exemplo de muitos que ganharam para perder.

O exemplo mais recente, foi noticiado nacionalmente em Belém do Pará onde o vencedor, acabou não chegando onde queria. A Justiça Eleitoral do estado cassou o mandato de Zenaldo Coutinho (PSDB), por entender que houve propaganda irregular e abuso do poder. O tucano é apenas um, entre tantos políticos dos mais diferentes partidos, que tiveram e que terão a mesma pena aplicada.

Fica difícil para os eleitores entenderem de uma vez onde está a “crise econômica” tão propagada na imprensa. Sim, por que quando exemplos como esse mostram que políticos movimentam dinheiro em alta quantidade para conseguir o resultado esperado, a crise parece existir apenas para quem vota.

E para piorar a situação os exemplos vêm de onde menos se espera, cidades pequenas e médias que na maioria dos casos não tem as condições mínimas de cidadania oferecidas para os moradores, que consequentemente são os votantes. Como explicar aberturas de empresas em ano eleitoral? Como ostentar farras em setores que cada centavo vale muito? E por fim, como explicar os acordos registrados que caracterizam um verdadeiro “toma lá, da cá”?

Quem perdeu, perdeu, tem que se conformar com o resultado, e quem ganhou mas está em situação delicada? Como encarar depois o que pode vir pela frente? O Coutinho de Belém foi só um dos exemplos como falei anteriormente. A Justiça Eleitoral em todos os estados do Brasil está com demandas do mesmo teor para julgar. Haverão aqueles que serão julgados e terão sua inocência comprovada, mas nesse caso, só se houver de fato inocência. Os brasileiros precisam estar atentos e os políticos também.

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