quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Viaturas da Guarda Civil de Parnaíba estão quebradas e agentes ameaçam paralisar




Os integrantes da Guarda Civil de Parnaíba reuniram-se na manhã desta quinta-feira (18), com o Secretário de Governo do Município Israel Correia, na pauta as difíceis condições de trabalho dos agentes quanto ao estado em que se encontram as viaturas.

Com a ameaça de paralisação dos serviços, os agentes conseguiram ser atendidos pelo executivo municipal, que ouviu as reivindicações nesta manhã. Nossa reportagem apurou que a prefeitura alegou que as viaturas só estão nessa situação, por falta de cumprimento de serviços de fornecedores.

As viaturas estão com os pneus carecas, e algumas delas já não saem do lugar, pois os quase todos os pneus estão furados. No estacionamento do centro administrativo da prefeitura de Parnaíba, é possível ver os carros da Guarda Civil abandonados.



Dessa forma, a Guarda Civil que deveria fiscalizar os veículos irregulares está impossibilitada de cumprir com o seu dever, porque não está também em condição irregular. Como punir se está no erro?

Os valores arrecadados com as multas de trânsito registradas no município são destinados à sinalização, engenharia de trânsito, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

Dessa forma, parte dos recursos para as intervenções de trânsito são oriundos da arrecadação do dinheiro das multas. Outra parte deve vir do orçamento municipal que complementa esses recursos. 

Em cidades onde a fiscalização existe de forma efetiva (e sem exageros), o índice de multas aplicadas por veículo por ano é da ordem de 0,5 a 0,7, ou seja, numa cidade com frota de 100.000 veículos, seriam feitas por ano até 70.000 multas.

Parnaíba arrecada em multas valores que se aproximam de R$ 80 mil a cada mês, dinheiro que poderia ser utilizado para assegurar a manutenção das viaturas que fiscalizam o trânsito da segunda maior cidade do estado do Piauí.

Até o fechamento dessa matéria tentamos ouvir a prefeitura através da Secretaria de Governo e da Superintendência de Comunicação, mas não fomos atendidos.

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