quarta-feira, 14 de junho de 2017

Em Teresina Edmar Leal se encontra com o advogado que deve representar Da Paz na justiça




O BTM flagrou o encontro do suplente de vereador Edmar Leal (PPL), em Teresina com o ex-vereador Astrogildo Fernandes (DEM), o Comandante da PM do Piauí Cel. Carlos Augusto, além do advogado Moacyr Leal.

O encontro aconteceu em uma churrascaria localizada no bairro Piçarreira na capital do estado. O suplente de vereador Edmar Leal saiu de Parnaíba na última segunda-feira com destino à Teresina onde teria um encontro com um advogado.

O objetivo do suplente é entrar na justiça contra o vereador Francisco da Paz (PRB), que na sessão ordinária do último dia 08 de junho disse em sua fala no plenário da Câmara que recebeu vantagens no executivo em troca de apoio à chapa que elegeu Geraldo Alencar (PSB) presidente da Câmara.

No entendimento de Leal e de outros políticos na câmara, o que Da Paz disse durante sua fala, foi na verdade uma confissão do crime de vantagem indevida.

Já em Teresina Leal encontrou-se com o ex-vereador Astrogildo Fernandes que estava na mesma mesa dele na churrascaria. O ex-vereador, o suplente, comandante da PM-PI e o advogado conversaram por vários minutos até que deixaram o local seguiram de carro para outro ponto da cidade.

O advogado Moacyr Leal a quem possivelmente o suplente de vereador deve confiar essa causa, ficou conhecido por conseguir êxito na ação que defendia o ex-prefeito de Teresina e atual senador Elmano Férrer (PTB).

A ação que o suplente deve mover contra Da Paz nos próximos dias, vai ganhar uma repercussão ainda maior do que a que estamos vendo. Isso, porque, ela amplia sua abrangência à outros vereadores, que uma vez citados por Da Paz, terão que prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Em entrevista à Rádio Cidade FM na semana passada o vereador Bernardo Lima (PP), que é o corregedor da Câmara, disse que só poderá abrir um processo de quebra de decoro parlamentar contra o vereador Francisco da Paz, se for provocado através de oficio, que pode ser assinado por qualquer cidadão.

Embora o episódio na câmara tenha acontecido às vésperas do período de recesso parlamentar, novos desdobramentos podem suceder a qualquer momento.

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