A ASCOMPAR (Associação dos Comunicadores Sociais de
Parnaíba) precisa urgentemente tomar uma atitude e cobrar onde for necessária,
uma reparação aos verdadeiros profissionais da imprensa parnaíbana, que
ultimamente vêm sendo atacados por intrusos que se autodenominam “comunicadores”.
A minha cobrança é justa e se faz necessária diante de
vários casos registrados. Um sujeito metido a “comunicador” resolveu chegar no
pedaço e apontar os dedos de procedência duvidosa para a cara de todos os que
ele define como seus desafetos. Na maioria
dos casos são profissionais que possuem anos de serviços prestados à sociedade,
e que tem suas histórias de vida, ilibadas.
Essas pessoas estão sendo alvos desse desequilibrado mental,
que se julga a última Coca Cola do deserto, e só se refere aos “desafetos” com
palavras de baixo calão, ofendendo em alguns casos às famílias dos verdadeiros
profissionais de imprensa.
O jornalista Carlson Pessoa, que possui um Blog na internet
detentor da maior audiência no ramo, é uma das vitimas, será inveja? Não sei,
mas o que eu sei, é que o Carlson é profissional do rádio piauiense, que possui
em sua bagagem anos de experiência e dedicação ao que faz no jornalismo desta
cidade. Discordar do pensamento do Carlson enquanto político e jornalista, é
uma coisa, agora misturar o lado pessoal com o profissional, ai já fere a ética
de qualquer meio profissional.
E, é embasado nessa realidade que eu venho a publico cobrar
da associação que representa a nossa classe, um posicionamento, seguido de uma
tomada de decisão. Ou se cobra um código de postura, por parte daqueles que
querem de fato fazer a verdadeira comunicação, ou estaremos sujeitos a
vivenciar os piores episódios protagonizados por inconsequentes, que já demonstraram ser capazes de toda artimanha para encher o
peito, como se fosse um pombo velho e afirmar por ai “Eu sou jornalista” e
diante disso descer o nível de uma profissão tão honrado durante séculos.
A minha sugestão, é que ao invés de coquetéis regados a
salgadinhos e bebidas como vemos anualmente, a mesma entidade proponha cobrar
onde for necessário, os direitos daqueles que se dedicam para levar a boa
informação ao seu público, seja na TV, no rádio ou na internet.
A própria ASCOMPAR pode servir de mediadora entre os que
querem fazer seu trabalho de maneira profissional e àqueles que só envergonham
a classe, e oferecer às estes a oportunidade de aprender a fazer jornalismo ou
comunicação social de maneira séria e responsável. Ah, e se for o caso oferecer
também um curso de alfabetização para que não vejamos por aí a língua portuguesa
esquartejada.
Estendo a minha solidariedade também ao meu companheiro
Kairo Amaral que foi ameaçado por um inexpressivo que chegou a afirmar “Eu vou
lá em Teresina e vou falar com o patrão dele para demitir esse rapaz, e ele vai
ficar no lugarzinho dele” disse o sujeito. Já se passaram dois anos e o Kairo
continua fazendo o seu trabalho para todo o estado, ou seja, o prestígio do
ameaçador não passava de um blefe de jogador de baralho.
Tem gente que vem ao mundo e precisa ser citado por alguém
que tem seu espaço, para que outros saibam que tal pessoa existe, eu não darei
à ele esse privilégio. Só quero lembrar que tenho mais de 10 anos na
comunicação de minha terra, ao longo desses anos contribui para o jornalismo da
minha cidade e do meu estado. Fui correspondente da TV Cidade Verde (SBT),
repórter e apresentador nas TV´s Costa Norte e Delta, além de passar por várias
emissoras de rádio. Não estou no meu espaço por acaso, tenho uma longa estrada
que percorri e nela todos os dias paro, e aprendo um pouco mais.
Se o maior defeito que você achou em mim foi usar uma calça
alta, eu me orgulho disso. Porque quem muito abaixa a calça, e esse deve ser o
seu caso, mostra a bunda, e olha já dizia a minha tia “Fiofó de bebum não tem dono” as vezes uma calça alta é sinal
de masculinidade, lhe deixo essa dica.
Diante do meu desabafo em defesa dos meus colegas e de suas
respectivas famílias, sinalizo aqui a minha repulsa ao comportamento medíocre,
leviano e sorrateiro de quem entrou no circo por debaixo da lona, e já quer
roubar o papel do principal palhaço do espetáculo.
Da minha parte qualquer indiferença se resolve em uma
conversa olho no olho, estou aqui sempre disposto a ouvir, mas também para
falar quando for necessário.
Daqui a pouco qualquer um vai se julgar médico e sair
operando as pessoas sem sequer seguir um código de ética profissional, imagine
o risco? Da mesma forma é a comunicação, acreditaremos em mentiras plantadas,
ou precisamente nas “Fakes News”?
Os mais velhos sempre dizem “Ouça quem já tem experiência de
vida, a gente aprende é no dia-a-dia” do mesmo jeito encerro minhas palavras,
se quer conquistar o seu espaço, conquiste com respeito aos demais, o mundo é
imenso, há espaços suficientes, e a luz do sol brilha para todos os que dela
sabem usufruir.
Por: Tiago Mendes
Por: Tiago Mendes
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ResponderExcluirDeixo aqui, publicamente, a minha solidariedade e apoio irrestritos a todos os jornalistas parnaibanos atingidos de forma injusta e criminosa. Aos meus amigos Tiago Mendes, Kairo Amaral e Carlson Pessoa, em especial, estarei sempre pronto para somar forças com vocês contra esse tipo de postura. Conheço o trabalho dos três e sei da competência e da seriedade de todos no exercício da profissão.
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