sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Mais afobado que peito de pombo, falastrão tenta crescer atingindo os verdadeiros jornalistas



A ASCOMPAR (Associação dos Comunicadores Sociais de Parnaíba) precisa urgentemente tomar uma atitude e cobrar onde for necessária, uma reparação aos verdadeiros profissionais da imprensa parnaíbana, que ultimamente vêm sendo atacados por intrusos que se autodenominam “comunicadores”.

A minha cobrança é justa e se faz necessária diante de vários casos registrados. Um sujeito metido a “comunicador” resolveu chegar no pedaço e apontar os dedos de procedência duvidosa para a cara de todos os que ele define  como seus desafetos. Na maioria dos casos são profissionais que possuem anos de serviços prestados à sociedade, e que tem suas histórias de vida, ilibadas.

Essas pessoas estão sendo alvos desse desequilibrado mental, que se julga a última Coca Cola do deserto, e só se refere aos “desafetos” com palavras de baixo calão, ofendendo em alguns casos às famílias dos verdadeiros profissionais de imprensa.

O jornalista Carlson Pessoa, que possui um Blog na internet detentor da maior audiência no ramo, é uma das vitimas, será inveja? Não sei, mas o que eu sei, é que o Carlson é profissional do rádio piauiense, que possui em sua bagagem anos de experiência e dedicação ao que faz no jornalismo desta cidade. Discordar do pensamento do Carlson enquanto político e jornalista, é uma coisa, agora misturar o lado pessoal com o profissional, ai já fere a ética de qualquer meio profissional.

E, é embasado nessa realidade que eu venho a publico cobrar da associação que representa a nossa classe, um posicionamento, seguido de uma tomada de decisão. Ou se cobra um código de postura, por parte daqueles que querem de fato fazer a verdadeira comunicação, ou estaremos sujeitos a vivenciar os piores episódios protagonizados por inconsequentes, que já demonstraram  ser capazes de toda artimanha para encher o peito, como se fosse um pombo velho e afirmar por ai “Eu sou jornalista” e diante disso descer o nível de uma profissão tão honrado durante séculos.

A minha sugestão, é que ao invés de coquetéis regados a salgadinhos e bebidas como vemos anualmente, a mesma entidade proponha cobrar onde for necessário, os direitos daqueles que se dedicam para levar a boa informação ao seu público, seja na TV, no rádio ou na internet.

A própria ASCOMPAR pode servir de mediadora entre os que querem fazer seu trabalho de maneira profissional e àqueles que só envergonham a classe, e oferecer às estes a oportunidade de aprender a fazer jornalismo ou comunicação social de maneira séria e responsável. Ah, e se for o caso oferecer também um curso de alfabetização para que não vejamos por aí a língua portuguesa esquartejada.

Estendo a minha solidariedade também ao meu companheiro Kairo Amaral que foi ameaçado por um inexpressivo que chegou a afirmar “Eu vou lá em Teresina e vou falar com o patrão dele para demitir esse rapaz, e ele vai ficar no lugarzinho dele” disse o sujeito. Já se passaram dois anos e o Kairo continua fazendo o seu trabalho para todo o estado, ou seja, o prestígio do ameaçador não passava de um blefe de jogador de baralho. 

Tem gente que vem ao mundo e precisa ser citado por alguém que tem seu espaço, para que outros saibam que tal pessoa existe, eu não darei à ele esse privilégio. Só quero lembrar que tenho mais de 10 anos na comunicação de minha terra, ao longo desses anos contribui para o jornalismo da minha cidade e do meu estado. Fui correspondente da TV Cidade Verde (SBT), repórter e apresentador nas TV´s Costa Norte e Delta, além de passar por várias emissoras de rádio. Não estou no meu espaço por acaso, tenho uma longa estrada que percorri e nela todos os dias paro, e aprendo um pouco mais.

Se o maior defeito que você achou em mim foi usar uma calça alta, eu me orgulho disso. Porque quem muito abaixa a calça, e esse deve ser o seu caso, mostra a bunda, e olha já dizia a minha tia “Fiofó de bebum  não tem dono” as vezes uma calça alta é sinal de masculinidade, lhe deixo essa dica.

Diante do meu desabafo em defesa dos meus colegas e de suas respectivas famílias, sinalizo aqui a minha repulsa ao comportamento medíocre, leviano e sorrateiro de quem entrou no circo por debaixo da lona, e já quer roubar o papel do principal palhaço do espetáculo.

Da minha parte qualquer indiferença se resolve em uma conversa olho no olho, estou aqui sempre disposto a ouvir, mas também para falar quando for necessário.

Daqui a pouco qualquer um vai se julgar médico e sair operando as pessoas sem sequer seguir um código de ética profissional, imagine o risco? Da mesma forma é a comunicação, acreditaremos em mentiras plantadas, ou precisamente nas “Fakes News”?

Os mais velhos sempre dizem “Ouça quem já tem experiência de vida, a gente aprende é no dia-a-dia” do mesmo jeito encerro minhas palavras, se quer conquistar o seu espaço, conquiste com respeito aos demais, o mundo é imenso, há espaços suficientes, e a luz do sol brilha para todos os que dela sabem usufruir.

Por: Tiago Mendes

3 comentários:

  1. Deixo aqui, publicamente, a minha solidariedade e apoio irrestritos a todos os jornalistas parnaibanos atingidos de forma injusta e criminosa. Aos meus amigos Tiago Mendes, Kairo Amaral e Carlson Pessoa, em especial, estarei sempre pronto para somar forças com vocês contra esse tipo de postura. Conheço o trabalho dos três e sei da competência e da seriedade de todos no exercício da profissão.

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