O expediente dos 17 vereadores de Parnaíba mudou. Um ato da
mesa diretora publicado no DOM (Diário Oficial do Município) na sexta-feira
(06), informa que agora os trabalhos no parlamento serão intensificados durante
os 30 dias de cada mês.
Antes dessa mudança os vereadores tinham os primeiros quinze
dias de cada mês para discutirem e aprovarem requerimentos, Projetos de Lei e
até mesmo audiências públicas, os outros 15 dias erma considerados como “folga”.
Com a mudança ficou decidido que as sessões ordinárias que
discutem os requerimentos serão realizadas segunda, terça e quarta no horário
das 18: 30. Nas quintas e sextas poderão ser realizadas as sessões
extraordinárias, solenes e as audiências públicas.
Com isso o expediente tem melhor aproveitamento, e os
assuntos de interesse coletivo não precisam mais aguardar os 15 dias de folga
para serem discutidos. Essa mudança tentativa de alterar o expediente foi feita
várias vezes nas últimas legislaturas, mas sem sucesso.
Mudar a rotina dos vereadores não foi tão fácil, é que o
assunto desagrada um pequeno grupo deles, que já estavam acostumados com as
folgas de cada mês.
Ouvimos alguns vereadores que confirmam que a mudança ainda
não foi “digerida”. O vereador David Soares (Progressistas), disse é favorável
a essa mudança, e sem citar nomes disse que lamenta que alguns veteranos tenham
discordado da mudança.
“Não é porque eu cheguei agora, como alguns comentaram. Eu
entendo que Parnaíba não admite mais que se passem 15 dias para a gente
discutir um assunto de interesse imediato da população” defendeu.
O presidente da câmara vereador Carlson Pessoa (DEM), evitou
entrar em detalhes sobre a suposta resistência dos vereadores com relação à
mudança, e disse que o que tem prevalecido entre a mesa diretora e os vereadores
que compõe a base aliado ao prefeito Mão Santa e a oposição é o diálogo.
Entre as mudanças que foram anunciadas no ato da mesa, uma
delas foi a autorização para que a imprensa voltasse a frequentar o plenário
para fazer coberturas. Permitindo a transparência entre o poder legislativo e à
população.
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