sábado, 27 de fevereiro de 2021

"Municipalização dos serviços da Agespisa em Parnaíba está próxima" diz Carlson Pessoa durante entrevista


 

O presidente da Câmara Municipal de Parnaíba vereador Carlson Pessoa (DEM), foi o entrevistado deste sábado (27), no programa “Em Evidência” da Rádio Liderança FM.


Entre os assuntos que foram abordados na entrevista, o jornalista Samuel Aguiar começou falando da nova rotina dos parlamentares, que apresentam seus requerimentos e discutem assuntos de interesse da população de forma virtual.


A maioria decidiu permanecer trabalhando durante o mês de março dessa forma, para evitar contaminações. O presidente disse que essa decisão foi compartilhada com os demais vereadores, temendo os efeitos que hoje são vistos, por causa da segunda onda da pandemia da COVID 19.


E por falar em saúde, o vereador também foi questionado sobre os problemas ainda encontrados na atenção básica do município, como a falta de médicos, remédios e sistema nos postos de saúde em Parnaíba.



“Médicos não faltam mais, o que pode acontecer é de um deles tirar férias e não ter outro para substituir, mas essa gestão acabou com a falta de médicos nos postos (...) medicamentos também podem atrasar mas estão sendo oferecidos (...) o prefeito Mão Santa denunciou na Polícia Federal o esquema fraudulento de fornecedores que sequer tinham medicamentos para vender mas que estavam na disputa em cada licitação” respondeu Pessoa.


Durante a entrevista o presidente do sindicato dos servidores municipais, Leandro Lopes participou por mensagem de áudio e perguntou sobre a convocação dos aprovados no concurso público da saúde. Já se vão dois anos de espera de acordo com o represetnate da categoria.


Carlson disse que o município tem até o fim deste semestre para convocar os aprovados da saúde, e que não há previsão desse prazo de espera ser prorrogado.


O jornalista Naã Furtado abordou a lentidão em que as vacinas são repassadas do governo federal para os municípios, e consequentemente as tentativas feitas bem recente na câmara municipal de vereadores que pedem prioridade para categorias que não estão ainda previstas.


O vereador lembrou que os critérios de prioridade para atender aos mais diferentes públicos alvo, são estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e que entende a defesa dos colegas vereadores. Carlson citou o exemplo da própria sogra, que recebeu neste sábado a primeira dose da vacina contra a COVID 19 “Fiquei emocionado” disse ele.


A jornalista Cristiane Albuquerque trouxe a reclamação de vários ouvintes que diariamente questionam os serviços prestados pelas distribuidoras de água e energia em Parnaíba.


Ao se referir à Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) o presidente disse que a solução é municipalizar os serviços, e que não está longe de acontecer.


“São mais de R$ 4 milhões arrecadados só aqui em Parnaíba a cada mês, e ninguém vê o resultado disso. (...) eu não culpo o representante daqui e nem os servidores, são vítimas como nós” comentou.


Ao citar o seu exemplo de consumidor da Equatorial, o vereador disse que já teve o corte de sua energia sem aviso por parte da empresa, e que estranhou que o débito não tinha vinte dias.


Carlson disse que vai propor uma audiência pública na câmara, para discutir um melhor relacionamento da distribuidora com o consumidor, mas que apesar de todas as reclamações reconhece que houve melhora no serviço.


Por fim o presidente respondeu à pregunta do jornalista Tiago Mendes que quis saber se a harmonia entre os vereadores, essencial para a aprovação de matérias na câmara, não tem se abalada com as discussões quase de cunho pessoal entre vereadores da própria base.


O presidente negou que a harmonia tenha sofrido abalo, e defendeu as discussões por entender que os vereadores agem assim para defender o interesse da população. Em alguns casos o vereador afirmou que são questões mal resolvidas ainda da campanha de 2020.

  

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Vereadores de Parnaíba tentam reverter pedido do MP Eleitoral que recomenda desaprovação de suas contas


 

A semana começa marcada pela corrida contra o tempo, de seis vereadores e um suplente de Parnaíba, que precisam provar no Tribunal de Contas do Estado TCE-PI, a legalidade de suas prestações de contas, referentes à última campanha eleitoral.


Dos seis vereadores que tiveram o pedido de desaprovação de suas prestações de contas, cinco compõem na câmara municipal, a base aliada do prefeito Mão Santa (DEM), um é da oposição e há também um suplente.


O pedido de desaprovação das contas, partiu do Ministério Público Eleitoral do Piauí. A desaprovação das contas, pode reconfigurar o cenário político que existe hoje no poder legislativo de Parnaíba.


Com as prestações de contas desaprovadas, e havendo outras ações em que a justiça entenda, por meio de provas, que houve abuso do poder político e econômico, o vereador pode perder o mandato e ficar inelegível pelos próximos oito anos, a contar com a data da decisão da justiça.


Os vereadores que estão com suas contas desaprovadas até o momento são: José Geraldo Alencar Filho (PSL), André Neves (Republicanos), Assis Car (PROS) David Soares (Progressistas) e Neta Castelo Branco (DEM). O vereador Ronaldo Prado (Cidadania) da oposição também está nessa lista, além dele o suplente de vereador Bernardo Lima (DEM) foi citado na última atualização do MP Eleitoral, além do pedido de desaprovação das contas, houve a aplicação de multa.


Procurados alguns dos citados se pronunciaram. O vereador David Soares informou que ainda aguarda o julgamento do processo. Se houver decisão desfavorável, a defesa do vereador deverá apresentar recurso.


A vereadora Neta líder do governo Mão Santa na câmara, também se pronunciou. Ela disse que seus advogados já entraram com recurso para esclarecer, o que segundo ela, é um mal entendido, gerado por uma falha na comunicação de datas de serviços, que foram prestados à ela durante a campanha eleitoral. Sua defesa não acredita que haverá cassação.


O suplente de vereador Bernardo Lima, informou que vai recorrer e apresentará todas a defesas que comprovem a legalidade de sua prestação de contas.


Nossa reportagem, ouviu o vereador André Neves, ele explicou que por motivos de viagem não poderia dar maiores esclarecimentos. Tentamos contato com os demais citados, mas até o fechamento da nota, não tivemos sucesso.