Cabo Paixão ferido no braço - Foto: Renan Brito
A segurança pública em Parnaíba virou uma novela mexicana cujos
capítulos, quase todos já sabem como serão. Sem essa de jogar para a platéia que
a culpa recai ao gerenciamento, muito pelo contrário, tanto o comando através
do Major Adriano Lucena, como seus homens desempenha papel de heróis.
Faço essa observação e logo justifico. Diante de tudo o que
venho alertando há certo tempo. Os fatos nos esclarecem tudo, é preciso ser bastante realista para se
convencer de que não há condições humanas, para atender uma demanda crescente
como a de Parnaíba com o efetivo que já está congelado há anos.
No Brasil não é levado à risca aquela regra de um policial
para um determinado número de habitantes. Mas como não existe mágica e, sim
estratégias na segurança pública, por que não usar a regra mais clara? A deficiência
no número de policiais em Parnaíba, é um fator que vem enfraquecendo os bons
resultados que tínhamos. Basta acompanhar os últimos registros nos noticiários
locais.
Abro aqui um parêntese, para destacar o papel de herói do
Cabo da PM de Parnaíba Carlos Paixão, que foi atingido de raspão por uma bala
durante uma perseguição a dois suspeitos na tarde desta segunda-feira (28),
mesmo ferido, o cabo continuou na diligencia à procura dos bandidos que
abandonaram a moto em que estavam e fugiram. Eu estava no ar no Jornal da
Cidade pela Rádio Cidade, quando o meu companheiro Kairo Amaral deu em primeira
mão a notícia aos nossos ouvintes.
A notícia ganhou repercussão em questão de minutos, poucos
sabem que o preparo desse policial que mesmo ferido continuou seu trabalho, é
reflexo de seu comprometimento com a segurança pública. Isso mostra que ele de
fato estava ali para ir até a última conseqüência, mas com uma determinação,
garantir a segurança da população.
Se, tivéssemos mais policiais com essa linha de raciocínio e
com a mesma determinação, com certeza teríamos um segurança bem mais eficiente.
Veja bem o que eu disse, mais policiais, mais eficiência. O x da questão está
na quantidade que automaticamente fará a qualidade.
Precisamos entender uma coisa, se, o efetivo da polícia
ostensiva não aumentar em Parnaíba, o que teremos de realidade é seguinte
quadro: o aumento na criminalidade, o enfraquecimento das instituições policiais
e como resultado mais claro, os indicies de uma capital, registrados em
Parnaíba.
Portanto, reafirmo é a secretaria de segurança pública que
tem o dever de cobrar do governo, a celeridade no processo de fortalecimento do
efetivo policial em Parnaíba.
Por: Tiago Mendes
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