O mercado financeiro
reduziu a projeção para a inflação este ano pela décima vez seguida. A
estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
passou de 4,01% para 3,93%, de acordo com o boletim Focus, uma
publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e
divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano
está abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. A meta tem ainda limite
inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa caiu 4,39% para
4,36%.
A
projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia
(Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas
pelo país) este ano foi ajustada de 0,47% para 0,50%. Para o próximo
ano, a estimativa permanece em 2,50%.
Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente,
a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados
para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom
aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera
reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e
ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Jornal do Brasil
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