O cantor Zeca Pagodinho traz em sua música “O penetra”, o
exemplo da trapalhada que é capaz de criar um sujeito que faz referencia ao
título da música. Pelas bandas de cá aparece todo ano um penetra tão cheio de
confusão, quanto o personagem da canção.
Eu já vi tipo de gente que costuma não se tocar, e muito
menos cair na real quando o assunto é a própria pessoa. É, que de tantas
confusões familiares causadas pelo mesmo sujeito, fica parecendo que o resto do
mundo está errado, somente ele é detentor de toda a razão.
Apesar de tantos exemplos de que ele não é bem-vindo, o
camarada consegue se superar a cada ano. Imagine você chegar em determinado
local, e notar que a sua presença traz um clima chato para o ambiente? A pessoa
sensata tomaria como atitude sua retirada dali, certo ou errado? O sujeito
mandado dos quintos para a terra, não. Ele faz diferente, insiste em forçar a
barra, criando mais confusões ainda e prejudicando quem não merecia tamanho
papelão.
Dentro da minha casa só entra quem é bem-vindo, acredito que
na maioria das residências é assim também, e não precisa muito para uma pessoa
ser bem quista, basta apenas respeitar a família e saber conviver com as
diferenças, até por que, o ser humano que não sabe dividir espaço com quem não
concorda com tudo o que ele pensa, ai meu amigo leitor, é hora de criar uma
bolha e viver dentro dela, essa é a solução.
Mas existem pessoas boas como a dona de uma casa, que recebe
o mesmo sujeito causador de contendas a cada ano. Ela enfrenta problemas de
saúde e precisa da união de todos para obter melhores resultados, e exatamente
contra essa união de todos que o penetra trabalha o tempo todo. Várias foram as
discussões na presença da dona da casa, deixando um clima desagradável e que
muito prejudica sua saúde, acreditem todas elas arquitetadas pelo mesmo
camarada.
A coisa mais obvia na vida é o ditado popular “Os
incomodados que se retirem”, nele há uma verdade absoluta, principalmente
quando o incomodado está no lugar que não pertence. Lugar esse onde cresceu
unida toda uma família, que hoje, parte dela tem que se resguardar de
frequentar o ambiente, para evitar complicações à saúde de quem nada tem haver
com essa canalhice.
É bem verdade que quando apontamos um dedo para alguém,
temos outros três apontando em nossa direção. Será mesmo que todas essas
pessoas que souberam conviver com suas diferenças de ideias ao longo dos anos,
estão completamente cobertas de erro? E, um único sujeito é detentor da soberania;
capaz até mesmo de designar que lugar cada um deve assumir, está correto?
Prefiro estar enganado, e acreditar mesmo que essa família
que é ligada pelo sangue, será capaz de acordar do pesadelo que vive, a tempo
de evitar que um intruso, seja capaz de contaminar todo o restante. Até por
que, seus planos estão à cada dia mais audaciosos. Além de estar em uma casa
que não lhe pertence fazendo todo o tipo de confusão, por entender que ali,
ninguém presta. Por que o próprio sujeito não se dirige à um hotel? Não seria bem
melhor?
Mas para quem é “rei” perder a “majestade” se torna meio complicado
né? O bom é saber que eterno e divino é somente Deus. Tudo passa, mas Ele
permanece, e eu hei de ver a paz voltar a reinar entre as pessoas de bem.
Cantemos juntos: "Na casa do Senhor não existe Satanás, Xô Satanás, Xô Satanás"
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