A eleição deste ano a nível municipal já começou a ser
discutida antes mesmo de seu início, e os olhos do eleitorado estão voltados
para a maturidade política, ao invés do debate do disse me disse.
Por mais que as estatísticas apontem um período difícil, no
que se refere à gestão de recursos que são provenientes do governo federal,
responsável pela maior fatia de receitas aplicadas nas prefeituras, não haverá
de se registrar a maioria do voto emocional, aquele que é dado no calor da
emoção. Diante do que o país enfrenta trocar o certo pelo duvidoso, é tentar
uma aventura que custará caro e, que o preço ninguém estará disposto a pagar.
Em Parnaíba uma ala da oposição ao prefeito Florentino Neto
(PT), tenta fortalecer um discurso que pode não fazer tanto efeito como
imaginam. Há quem aposte no ataque a pessoa do Florentino como forma de fortalecer
o debate. Alguns utilizam de questionamentos como : “Será que ele vai dizer que
é o candidato da presidente e do Lula?”.
Ora, se o prefeito quisesse fugir de seu perfil político com
o qual foi eleito em 2012 derrotando o ex-senador Mão Santa, ele teria
aproveitado a janela eleitoral e mudado de partido, o que não aconteceu. Desta forma
vale lembrar que ele permanece com a mesma ideologia que lhe deu a vitória nas
urnas. Para tentar macular a imagem do gestor, os que apostam neste tipo de
jogo político, esquecem que mesmo em forte rejeição, o ex-presidente Lula se
mantém na liderança para uma eventual disputa eleitoral em 2018, como divulgou
o instituto Data Folha neste último final de semana.
O que vale lembrar é que a própria oposição se, quisesse de
fato oferecer opções para o eleitorado parnaibano já o teria feito. O que se
viu até aqui, foram várias tentativas do bloco oposicionista para chegar em um consenso
que não aconteceu. Mesmo com desafios pela frente, o cenário não está definido
para nenhum dos pré-candidatos, porém, as chances para a reeleição de
Florentino são bem maiores.
O atual prefeito já solucionou em três anos, problemas crônicos que ficaram décadas sem solução, detalhes como esse, serão pesados na hora da escolha de eleger o chefe do executivo.
Por: Tiago Mendes
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