quinta-feira, 22 de abril de 2021

O encanto quebrou? aliados históricos de Mão Santa desconhecem atual fase política


 

 

Aliados históricos do prefeito Mão Santa (DEM), nunca imaginaram que após a reeleição o encanto político que existia, se transformasse em decepção.


A insatisfação vem desde os vereadores da base, até os simpatizantes que até pouco tempo atrás eram ferrenhos “gladiadores de redes sociais”. No caso dos vereadores, um grupo estava se formando em fevereiro deste ano para fazer frente à Projetos de Lei que não são considerados “essenciais”, essa seria a forma dos aliados chamarem a atenção do governo.


“Passou a campanha nem um obrigado nos deram, e já estamos indo para o terceiro mês do ano, e eles só ignoram” relatou um dos mais votados.


Já os históricos apoiadores que sempre marcharam ao lado de Mão Santa, recorreram a grupos de mensagens, para expor suas insatisfações, e na maioria dos casos eles culpam o atual secretário de governo Fábio Barros de tentar blindar o prefeito. Mão Santa que é conhecido como um dos políticos mais acessíveis do Piauí.


As mudanças no secretariado do governo Mão Santa também tem trazido decepções, há uma semana o ex-secretário de educação Rafael Alves foi substituído pela professora Fátima Silveira, a troca de gestores da pasta foi repentina, e surpreendeu a muitos servidores, mensagens de apoio foram postadas em redes sociais, um clima bem diferente do que se costumava ver.


As mudanças não tem sido feitas para enxugar gastos na máquina pública, pelo menos não é o que se observa a cada nova publicação do Diário Oficial do Município. Em tempos de aulas remotas, a prefeitura quer comprar liquidificadores industriais, que não saem por menos de R$ 800 cada um.


E dinheiro público parece de fato não ser o problema, na câmara municipal a maioria dos vereadores, aprovou o Projeto de Lei do Executivo, que autoriza a prefeitura a comprar um imóvel antigo em área tombada, que pertence à família de um dos secretários de Mão Santa. O “Karnakinho” como batizou o prefeito vai custar R$ 700 Mil aos cofres públicos, fora a as reformas e adaptações que devem ser feitas antes do prédio se tornar o palácio municipal.


Nos corredores da prefeitura, até hoje se comenta a saída de Emerson Raminho, era ele o homem de confiança da gestão. O contador pediu exoneração do cargo esta semana. Os motivos ainda são desconhecidos, mas servidores relatam terem ouvido discussões entre ele e a secretária Gracinha a filha do prefeito.


Há suspeitas de que a saída de Emerson tenha haver com prestações de contas, que já excederam os prazos junto ao TCE-PI (Tribunal de Contas do Estado).


Se de fato as suspeitas se confirmarem, os planos que envolvem o sonho da prefeitura de eleger um representante na câmara federal, pode mudar da água pro vinho.

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