A capacidade do ser humano de argumentar determinadas
situações que envolvem a sua vida e o coletivo, na maioria dos casos tem partido
para o lado da selvageria e de ataques pessoais, sem o mínimo da racionalidade possível.
Quando vejo ataques direcionados a filha do prefeito de
Parnaíba Mão Santa (SD), faço como todos eu primeiro olho, analiso e formo o
meu ponto de vista sobre o assunto, coisa que qualquer pessoa sensata faz ou
deveria fazer, principalmente quando se trata de acusações.
Apesar de divergir de algumas opiniões dela, eu não tenho o
direito de julgá-la, e olha que não muito longe, tivemos eu e ela um episódio
que para mim não foi nada agradável. Acredito que tudo na vida se resolve com
diálogo, e foi diálogo o que mais faltou neste episódio que vou preferi não
comentar.
Muitos comentam que o jeito da Secretária de Infraestrutura
ao lidar com as pessoas é longe de ser o recomendável para a boa convivência. Isso
para mim é um detalhe, e não torna uma justificativa para enquadrar uma pessoa.
Mas em dez meses de uma gestão que foi escolhida pela
maioria do eleitor parnaibano, me veio uma série de questionamentos sobre tudo
o que vem acontecendo até aqui. Erros é claro que eles existem e estão ai para
todos veem, inclusive, com a oportunidade de serem corrigidos, mas e os acertos
não houveram?.
Tenho plena consciência que para os anti-governo, todos
aqueles que proferem uma só palavra de elogio ao que está sendo trabalhado ou
se vendeu, ou então é cego. Eu não me enquadro em nenhuma das duas situações, e
volto a defender a liberdade e o direito de me expressar, racionalmente e acima
de tudo com plena capacidade de argumentar meus pontos de vista.
A Gracinha pode até errar, porque já foi vista publicamente
em seu cargo público com exageros que poderiam ser evitados. Mas isso não tira
dela a capacidade de trabalhar e obter resultados que possam significar muito
para Parnaíba, é uma personalidade obstinada e que incansavelmente se empenha
para resolver qualquer questão.
Esse preconceito com as pessoas, gera sempre um mal-estar
que acaba envolvendo mais pessoas do que o previsto. E não serei eu no papel da
comunicação que me transformaria em uma pedra de tropeço para evitar que coisas
boas possam acontecer, afinal, eu acredito na capacidade que todos têm de fazer
o bem.
É preciso usar a cabeça todas as vezes que for emitir uma
opinião para o bem ou para o mal. Por isso mesmo eu não acredito que a Maria
das Graças, filha do prefeito, estaria se empenhando tanto, apenas para fazer
mal a uma cidade inteira. Você acredita no que quer.
Empresária, mãe, esposa e filha, seria um ser humano com
todas essas atribuições alguém traquino demais que não reconhecesse limites na
vida? Há quem possa dizer “Mas eu fui vítima dos exageros dela” eu não estou
aqui na função de advogado, apenas para expor o que eu penso, até porque ela
também tem sua vida pessoal como eu e você temos.
Como já fiz aqui em diversas oportunidades, continuarei a
fazer, o meu papel, se eu reconhecer que há motivos para questionar a gestão,
eu não abrirei mão de fazê-lo, mas também se eu não achar que devo entrar na
roda de “sabacú” me permitirei a fazer algo mais importante na minha função.
O que eu quero deixar claro, é que apesar de tantas pessoas
(puxa sacos ou não) forçarem um mal-estar eterno entre a comunicação e a
própria Gracinha isso não levará a nada, porque no final quem perde são
familiares, parentes e até mesmo a cidade.
Para esclarecer de vez que nada tenho contra a pessoa física
da secretária digo aqui em ato público que reconheço sim nela, uma pessoa
esforçada, e que tem compromisso em dar sua contribuição no governo do seu pai.
Eu mesmo se um dia tiver o apoio de um dos meus filhos na vida ou em algum
projeto pessoal, serei grato a eles por cada ação.
Não me educaram para ser um gladiador de querer a todo
instante a instabilidade, não. Mas reafirmo que minhas atitudes daqui em diante
serão apenas de reconhecer o melhor de cada pessoa, e se eu me refiro a ela é
porque é um agente público.
Por fim errando e acertando, a Gracinha é a bola da vez. E não
será o seu partido, sua crença ou sua maneira de agir que me faria execrar a
sua vida, para falar bem e mal de alguém tem sua hora e o seu tempo, o meu
tempo é esse (10 meses) e minha hora é essa.
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