quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A linda cidade de Salvador nas lentes do BTM




Nossa reportagem desbravou uma das mais encantadoras cidades brasileira, Salvador a capital do estado da Bahia. Bem antes de ser apenas a capital da Bahia, Salvador foi a primeira capital do Brasil antes do Rio de Janeiro.

Andar pelas ruas de Salvador é respirar energia e muita história, ela que é uma das mais antigas cidades do país fundada por Tomé de Sousa em 1549 para ser a sede do Governo geral do Brasil, abriga também as mais diferentes crenças religiosas que se possa imaginar. Só a igreja católica tem na capital baiana mais de 300 edificações entre catedrais, igrejas e capelas.

Diferente de qualquer cidade no mundo, Salvador consegue aliar história,  religião e belezas naturais  e fazer com que tudo isso se volte para o turismo. A cidade é um dos destinos mais procurados no país entre as capitais dos estados  brasileiros.


Nosso primeiro ponto de visita foi no Farol da Barra, estrutura construída depois do farol erguido em Recife – PE; o farol tem 22 metros de altura está construído no forte de Santo Antônio da Barra. As informações repassadas pelos guias, dão conta de que a construção do farol se deu após o naufrágio de um navio do Galeão Santíssimo Sacramento em um banco de areia, e que para evitar outros naufrágios, já que foram mais de cinco, o farol foi construído. Hoje funciona como um museu náutico e é um excelente ponto de visita para registros de fotografias.

Em seguida nosso percurso foi até o centro histórico que divide as cidades alta e baixa, certamente se fazia necessário o uso de um elevador, o elevador Lacerda. Até pouco tempo atrás era o mais alto elevador do mundo, com 63 metros de altura. É um belo cartão postal da cidade e permite uma vista privilegiada à Baía de Todos os Santos, o Mercado Modelo e ao Forte de São Marcelo.

Seguimos também para o Museu da Misericórdia pertencente à Santa Casa, tanto a instituição como a cidade nasceram praticamente juntas. Fundadas no mesmo ano, ambas pelo governador-geral Tomé de Sousa, a Santa Casa veio junto com os portugueses e os mesmos ideais da Santa Casa de Lisboa. 


A procissão do fogaréu ilustrada nos belíssimos azulejos portugueses 

O primeiro carro de madeira a circular pelas ruas de Salvador, a antiga montadora hoje é a Citroën da França
Ao longo dos séculos, a Santa Casa viveu de perto a história dos baianos, acolhendo enfermos, apoiando famílias carentes, abrindo espaço para celebrações sociais, investindo em novas tecnologias ligadas à saúde, e na capacitação de profissionais.






As pinturas de santos no teto era para iluminar as decisões tomadas nas salas de reuniões

Essa é a réplica de Marquês de Pombal em seu tamanho real pouco mais de um metro e sessenta

Nas paredes homenagens aos benfeitores da Santa Casa
A irmandade é composta por pessoas físicas, homens e mulheres, independentes em relação a qualquer tipo de credo ou religião, pertencentes às mais diversas áreas de atuação profissional, mas que têm em comum o desejo de servir ao próximo com espírito fraterno e solidário.

Pelo caminho adiante, passamos pela estátua de Zumbi dos Palmares erguida próxima à Igreja dos Jesuítas.
 
A partir desse trecho fizemos uma bela visita ao complexo do Pelourinho, onde há a presença da mais antiga faculdade de medicina do país, onde funciona no mesmo prédio há centenas de anos.
















As igrejas Matriz, Catedral de São Francisco, a Ordem Terceira de São Francisco e o próprio reduto do Pelourinho onde a arte se faz presente e que envolve a todos que passam por lá.

Outra importante igreja que não se pode deixar de visitar em Salvador é do  Senhor do Bomfim, que segundo a história a imagem do Nosso Senhor do Bonfim foi trazida em razão de uma promessa feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria, que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica da representação do santo existente em Setúbal foi trazida daquela vila, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em 1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa solene.

Os orixás do candomblé nas águas do dique do Tororó

Fachada da Arena Fonte Nova 
É recomendado também que o visitante conheça as Ilhas de Itaparica e Ilha dos Frades em um passeio de barco a um total de uma hora e meia de distância da capital baiana.

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