segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Pra quê brigar se somos mais de cem mil eleitores?



Quem participou do comício realizado em Parnaíba no último sábado (15), pela coligação que apoia a reeleição do governador Wellington Dias (PT), ouviu discursos nos mais diferentes assuntos, inclusive em tons de desabafo.

Um dos desabafos, veio dos candidatos Flávio Nogueira e de seu filho Flávio Júnior candidatos pelo PDT a deputado federal e estadual respectivamente.

A repulsa maior se deu pelas últimas publicações na imprensa local, questionando os critérios de apoio de significativa quantidade de vereadores de Parnaíba ao nome dos dois candidatos.

Ora, eu pergunto, qual é o problema que existe em vereadores apoiarem o nome dos dois? Sim, porque os dois são, inclusive, conhecidos por aqui, e não é de hoje.

Em 2014 Flávio Nogueira foi o candidato do governo para federal, e na época já era apoiado por parlamentares da Câmara Municipal de Parnaíba.

É assim mesmo, a cada eleição readequações são feitas no que se refere aos apoios dados pelos vereadores da cidade. Tudo vai depender da forma como os deputados apoiados, prestarão contas do voto que foi depositado neles, através do apoio dos vereadores.

Parnaíba possui mais de cem mil eleitores aptos a votação em 2018, será que diante de um número tão bom de dividir votos, é necessária tamanha cachorrada? O resultado de votação para cada candidato apoiado aqui ou não, vai depender também do desempenho das equipes que estão pedindo voto. Ai já não entra a tal compra do voto, e sim a conquista dele.

Particularmente, eu acredito que muitos dos que estão em campo em Parnaíba diariamente pedindo votos, terão suas votações individuais concedidas pelo eleitor, porque há número suficiente para isso. Eu até entendo que em alguns casos o melhor ataque é a defesa, mas pera lá há espaço para todos, repensar a estratégia de campanha nunca é tarde, até o dia da votação.

Não acredito que os candidatos da cidade de Parnaíba recebam votações menores que os candidatos de fora, até pelo jeito politizado do parnaibano pensar. Mas como nem sempre quem diz cuidado é ouvido, leiam o que estou dizendo para não entenderem errado.

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