quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Por falta de cumprimento de acordos, vereadores podem romper com o prefeito




A reportagem do Blog do Tiago Mendes apurou com fontes ligadas aos poderes executivo e legislativo, de que está em curso um rompimento de relações políticas entre os vereadores que fazem a base aliada e o prefeito de Parnaíba Mão Santa (SD).

O motivo do estremecimento de relações, veio segundo a fonte, pelo não cumprimento de acordos feitos ainda em janeiro do ano passado. Onde para vencer a eleição da mesa diretora daquele ano, vereadores que votariam na chapa oponente à do prefeito, foram cooptados para assumir um novo compromisso, em troca teriam cumprido ao longo do primeiro semestre, acordos feitos às vésperas da eleição na Câmara.

Uma reunião com parte da base aliada foi realizada secretamente nesta semana, não estava presente no encontro o líder do governo. É que segundo um dos vereadores eleito no palanque do ex-prefeito, e que migrou para a base, o líder não estaria agregando com os demais.

“Existe um privilégio ali, e a promessa não foi essa” disse o vereador que prefere não se identificar.

Ficou decidido na reunião de que a partir de hoje (04), os vereadores não seriam mais vistos nos eventos da prefeitura, como forma de reagir, já que parte das demandas solicitadas pelos vereadores não tem sido respondidas a contento.

Na inauguração de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) nesta quinta-feira (04), no bairro Santa Luzia, foram vistos os vereadores Neta Castelo Branco (DEM), e Diniz (PSDC). Coincidentemente outros vereadores não estavam presentes.

Teria ficado também pré-estabelecido, que a partir de fevereiro quando as sessões na câmara retornam do recesso, uma queda de braços entre o executivo e os vereadores passaria a ser vista por qualquer pessoa que acompanha as sessões.

O que estranha toda essa movimentação de bastidores, é saber que na mesma semana em que o prefeito prestigia a posse da nova mesa diretora, e faz elogios ao poder legislativo, acontece um movimento paralelo a essa harmonia que era para ser comum.

“Uma coisa é a gente ir para uma maratona com o prefeito, e outra coisa é o prefeito não caminhar com a gente” comentou outra fonte.

Como a câmara está no período de recesso, ainda há tempo para que essa situação se esclareça o quanto antes, do contrário, veremos as ameaças se transformarem em realidade.

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