Para compor a mesa foram chamados, Geraldinho Alencar, Presidente da Câmara Municipal de Parnaíba e autor da proposição e também do Projeto de Lei que nomeia a Rua Poeta Everaldo Moreira Véras; Israel Correia, Secretário Chefe de Gabinete da Prefeitura de Parnaíba, que estava representando o Prefeito Mão Santa; Vereador André Neves, 1º Secretário da Câmara de Parnaíba; Maria de Lourdes Amorim Véras, esposa do homenageado; Major Pacífico, Comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí em Parnaíba; Subtenente Vitélio Oliari, Chefe do Tiro de Guerra 10-012; e José Luiz de Carvalho, Presidente da Academia Parnaibana de Letras (APAL). Compareceram ao evento os vereadores: Fortes Diniz, Neta Castelo Branco, Joãozinho do Trânsito, Francisco da Paz, Daniel Miranda e Edmar Leal, e representando a OAB Parnaíba o advogado Deusdedit Narciso de Oliveira.
A apresentação das obras de Everaldo Moreira Véras foi feita pelo poeta Diego Mendes, que destacou os mais de 30 prêmios literários recebidos por Everaldo em vida, inclusive um em Cuba. “Se há entre nossos escritores algum cuja obra se enraíze de forma inequívoca nesse obsessivo impulso de busca pelo ser autêntico ou nesse interrogar agônico pela nossa passível transcendência, esse era Everaldo Moreira Véras”, finalizou.
Geraldinho Alencar, ao iniciar seu discurso disse que Everaldo Moreira Véras, foi poeta parnaibano que passou ignorado por todos que são seus conterrâneos, e que através de Diego Mendes é que ficou sabendo sobre a vida e as obras desse grande escritor.
“Ao tomar conhecimento do legado do escritor que foi tão iluminado quanto seu primo Humberto de Campos Véras, resolvi em um ato de reconhecimento apresentar um Projeto de Decreto Legislativo concedendo-lhe a Medalha do Mérito Legislativo Municipal. E para imortalizar o grande escritor, apresentei um Projeto de Lei que foi aprovado por unanimidade e hoje é Lei Municipal, a denominação de uma Rua, com o nome do Poeta Everaldo Moreira Véras”, frizou Geraldinho Alencar.
Maria de Lourdes Amorim Véras, psicóloga, professora e viúva do homenageado, recebeu a honraria das mãos de Geraldinho Alencar. Ao fazer uso da palavra disse “As pessoas não são perfeitas, mas o Everaldo para mim era quase perfeito. Ele dizia, com muita graça, que era casado com duas mulheres: Uma era a literatura e a outra era a Lourdinha, e que uma não tinha ciúmes da outra. Esse era Everaldo Moreira Véras na intimidade”.
Segundo Maria de Lourdes, o poeta parnaibano dizia sempre “Eu morro e não leio tudo que tenho para ler”, e ela finalizou “Eu morro e não publico tudo que tenho para publicar”, se referindo a obras inéditas que Everaldo Moreira Véras deixou.
Ao final da Sessão Solene todos os presentes foram convidados para um coquetel, que foi servido no Salão de Eventos da FIEPI.
Câmara Municipal de Parnaíba
Diretoria de Comunicação – Dircom
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