BRASÍLIA - O governo brasileiro expressou nesta sexta-feira sua preocupação com a situação na Síria, depois de um ataque realizado pelos Estados Unidos contra posições do regime sírio em represália a um suposto ataque químico atribuído a Damasco.
O Brasil está preocupado "com a escalada do conflito militar na Síria e reitera sua consternação com as notícias do uso de armas químicas", segundo a nota do Palácio do Itamaraty.
A chancelaria pediu "investigações amplas e imparciais sobre o ocorrido em Idlib" (onde um suposto ataque químico deixou dezenas de mortos) para que haja "punição para os responsáveis".
O bombardeio à base militar síria de al-Shayrate foi ordenado pelo presidente Donald Trump, em retaliação a um ataque químico contra a cidade de Khan Sheikhun, que matou pelo menos 86 pessoas e é atribuído ao governo sírio pelos EUA. O incidente desencadeou uma onda de reações da comunidade internacional.
A ação foi apoiada por países ocidentais e condenada por aliados do ditador sírio, Bashar al-Assad, como Rússia e Irã.
A Presidência síria, por sua vez, classificou os bombardeios americanos de ato “irresponsável” e “tolo”.
“O que os Estados Unidos fizeram não passa de um comportamento tolo e irresponsável, o que apenas revela sua visão míope a curto prazo e sua cegueira política e militar a respeito da realidade”, disse em um comunicado.
Fonte: O Globo
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