A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu o arquivamento
do inquérito em que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) foi acusada de fazer
parte de um esquema de desvio de verbas da Petrobras, no caso Lava Jato.
O inquérito sobre Roseana apurava a veracidade de relatos do
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que ele teria autorizado o
doleiro Alberto Youssef a repassar R$ 2 milhões oriundos de propina na
Petrobras para campanha eleitoral da ex-governadora em 2010. Porém, o doleiro
Alberto Youssef, também investigado na Operação Lava Jato, negou que tivesse
feito qualquer entrega.
OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga esquema de corrupção
A Polícia Federal já
havia pedido, por duas vezes, o arquivamento do processo considerando que não
havia mais o que ser investigado. Agora, o inquérito segue para o despacho
final do Ministro Teori Zawaski.
“Foi um período de dois anos de investigações e com várias
diligências expondo Roseana a um constrangimento desnecessário. Nada foi
provado porque era uma mentira deslavada do delator (Paulo Roberto Costa). Esse
arquivamento, embora tardio, resgata, nesse ponto de vista, a verdade. Para
Roseana que ficou sendo investigada desnecessariamente, é uma vitória. Este era
o único inquérito em que Roseana era investigada. Embora a demora nas
investigações tenha causado um enorme prejuízo pessoal e político, para Roseana
a Lava Jato é uma página do passado”, conclui o advogado Antônio Carlos de
Almeida Castro.
Segundo a assessoria de comunicação da ex-governadora,
Roseana Sarney, assim que ela foi citada retornou de uma viagem ao exterior
para colaborar com as investigações da Polícia Federal e Ministério Público
Federal. A assessoria de Roseana garante que a ex-governadora ofereceu a quebra
dos sigilos bancário e telefônico, e, se colocou à disposição da Justiça.
Fonte: G1 Maranhão
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